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sábado, 30 de abril de 2011

22 de Abril - DIA DA TERRA


O dia Mundial da Terra é comemorado no dia 22 de abril. A data surgiu nos Estados Unidos na década de 70 quando o senador Gaylord Nelson organizou o primeiro protesto nacional contra a poluição. Mas foi só a partir da década de 90 que a data se internacionalizou, ou seja, outros países também passaram a celebrar a data.

22 de Abril - Descobrimento do Brasil

Além do DIA DA TERRA, por coincidência também celebramos nessa data, a invasão do Brasil, quando os portugueses desembarcaram em terra tiveram o primeiro contato com os índios. Os portugueses estranharam muitos dos hábitos indígenas como o fato de andarem nus! Já que o calor do clima tropical é intenso as peças utilizadas funcionavam mais como adornos, o que contrastou muito com as roupas pesadas dos europeus devido ao clima mais frio e ameno.

No choque entre culturas, os índios foram dizimados pelos europeus. Os índios viviam e vivem em harmonia com a natureza, respeitam a mata, valorizam os bichos e são profundo conhecedores da flora onde vivem, inclusive utilizam como medicamentos diversos tipos de plantas.

Índio do Dia

Exortação

terça-feira, 19 de abril de 2011

19 de Abril - DIA DO ÍNDIO


O Dia do índio, 19 de abril, foi criado pelo presidente Getúlio Vargas através do decreto-lei 5540 de 1943, e relembra o dia, em 1940, no qual várias lideranças indígenas do continente resolveram participar do Primeiro Congresso Indigenista Interamericano, realizado no México. Eles haviam boicotado os dias iniciais do evento, temendo que suas reivindicações não fossem ouvidas pelos "homens brancos". Durante este congresso foi criado o Instituto Indigenista Interamericano, também sediado no México, que tem como função zelar pelos direitos dos indígenas na América. O Brasil não aderiu imediatamente ao instituto, mas após a intervenção do Marechal Rondon apresentou sua adesão e instituiu o Dia do Índio no dia 19 de abril.

sábado, 9 de abril de 2011

A lenda do Jurutauí


O Jurutauí era o pássaro que cantava a mais linda canção da floresta e portanto, verdadeiramente admirado pelos outros pássaros por possuir voz tão melodiosa. Um dia, o Jurutaui viu a lua brilhando com todo seu esplendor, e se apaixonou perdidamente por ela. Então para ser ouvido por sua musa, o Jurutaui voava entre as mais altas árvores para cantar o seu amor enchendo a floresta com o mais devotado canto.

Apesar de poder admirá-la, o Jurutaui não se conformava de estar tão distante da amada e voava mais alto e mais alto tentando alcançá-la, mas não resistindo ao poder das alturas, caiu duramente ao solo. Tonto, ainda tentou se recuperar e cantar sua linda canção, mas um som rouco e terrível saiu-lhe da garganta ecoando na floresta. Os outros pássaros vieram em bandos e tentaram socorrê-lo mas sem nada poderem fazer, lamentaram a perda da mais bela música até então ouvida. Agora, quando a floresta ecoa rouca e triste, todos sabem que é porque o Jurutaui está cantando.

QUEIMADAS - AGRESSAO À NATUREZA

A lenda da Cobra Grande


Há muito tempo, existiu em uma das tribo do Amazonas, uma mulher muito perversa que inclusive, devorava crianças. Para por fim a tantas dores causadas por ela, a tribo decidiu atirá-la no rio, pensando que ela morreria afogada e nunca mais viesse a perseguir ninguém. Porém, Anhangá, o gênio do mal, decidiu não deixá-la morrer e casou-se com ela, dando-lhe um filho. O pai transformou o menino em uma cobra, para que ele pudesse viver dentro do rio. Porém, logo a cobra começou a crescer e crescer...

O rio tornou-se pequeno para abrigá-la e os peixes iam desaparecendo devorados por ela. Durante a noite seus olhos iluminavam como dois faróis e vagavam fosforescentes por sobre os rios e as praias, espreitando a caça e os homens, para devorá-los. As tribos aterrorizadas, deram-lhe o nome de Cobra Grande.

Um dia a mãe da Cobra Grande morreu. Sua dor manifestou-se por um ódio tão mortal que de seus olhos brotavam flechas de fogo atiradas contra o céu e dentro da escuridão, transformavam-se em coriscos. Depois deste dia, ela se recolheu e dizem que vive adormecida debaixo das grandes cidades. Contam também que ela só acorda para anunciar o verão no céu em forma de Serpentário, ou durante as grandes tempestades para assustar, com a luz dos relâmpagos, as tribos apavoradas.

Oração ao Grande Espírito

A lenda do Pirarucu

Pirarucu era um índio que pertencia a tribo dos Uaiás que habitava as planícies de Lábrea no Sudoeste da Amazonia. Ele era um bravo guerreiro mas tinha um coração perverso, mesmo sendo filho de Pindarô, um homem de bom coração e também chefe da tribo.

Pirarucu era cheio de vaidades, egoísmo e excessivamente orgulhoso de seu poder. Um dia, enquanto seu pai fazia uma visita amigável a tribos vizinhas, Pirarucu se aproveitou da ocasião para tomar como refém índios da aldeia e executá-los sem nenhuma motivo. Pirarucu também adorava criticar os deuses.

Tupã, o deus dos deuses, observou Pirarucu por um longo tempo, até que cansado daquele comportamento decidiu punir Pirarucu. Tupã chamou Polo e ordenou que ele espalhase seu mais poderoso relâmpago na área inteira. Ele também chamou Iururaruaçú, a deusa das torrentes, e ordenou que ela provocasse as mais fortes torrentes de chuva sobre Pirarucú, que estava pescando com outros índios as margens do rio Tocantins, não muito longe da aldeia.

O fogo de Tupã foi visto por toda a floresta. Quando Pirarucu percebeu as ondas furiosas do rio e ouviu a voz enraivecida de Tupã, ele somente as ignorou com uma risada e palavras de desprêzo. Então Tupã enviou Xandoré, o demônio que odeia os homens, para atirar relâmpagos e trovões sobre Pirarucu, enchendo o ar de luz. Pirarucu tentou escapar, mas enquanto ele corria por entre os galhos das árvores, um relâmpago fulminante enviado por Xandoré, acertou o coracão do guerreiro que mesmo assim ainda se recusou a pedir perdão.

Todos aqueles que se encontravam com Pirarucu correram para a selva terrivelmente assustados, enquanto o corpo de Pirarucu, ainda vivo, foi levado para as profundezas do rio Tocantins e transformado em um gigante e escuro peixe. Pirarucu desapareceu nas águas e nunca mais retornou, mas por um longo tempo foi o terror da região.

FLORESTA AMAZÔNICA

A lenda do Guaraná


Um casal de índios pertencente a tribo Maués, vivia junto por muitos anos sem ter filhos mas desejava muito ser pais. Um dia eles pediram a Tupã para dar a eles uma criança para completar aquela felicidade. Tupã, o rei dos deuses, sabendo que o casal era cheio de bondade, lhes atendeu o desejo trazendo a eles um lindo menino.

O tempo passou rapidamente e o menino cresceu bonito, generoso e bom. No entanto, Jurupari, o deus da escuridão, sentia uma extrema inveja do menino e da paz e felicidade que ele transmitia, e decidiu ceifar aquela vida em flor.

Um dia, o menino foi coletar frutos na floresta e Jurupari se aproveitou da ocasião para lançar sua vingança. Ele se transformou em uma serpente venenosa e mordeu o menino, matando-o instantaneamente.

A triste notícia se espalhou rapidamente. Neste momento, trovões ecoaram e fortes relâmpagos caíram pela aldeia. A mãe, que chorava em desespero, entendeu que os trovões eram uma mensagem de Tupã, dizendo que ela deveria plantar os olhos da criança e que deles uma nova planta cresceria dando saborosos frutos.

Os índios obedeceram aos pedidos da mãe e plantaram os olhos do menino. Neste lugar cresceu o guaraná, cujas sementes são negras, cada uma com um arilo em seu redor, imitando os olhos humanos.

SALVE A AMAZÔNIA

A Lenda do Iurupari


No tempo das Amazonas, uma das "Icamiabas" se apaixounou perdidamente por um valente guerreiro. Era lei em sua taba que, depois de um grande encontro de amor, a mulher lhe oferecesse a pedra sagrada — o muiraquitã — e abandonasse para sempre o amante.

Os dois amantes foram obrigados a separar-se, mas sofreram tanto que Iurupari, deus do sonho, compadecido, resolveu abrandar tanta tristeza. A noite, unia-os em sonho, entretecendo redes das mais lindas penas, unindo-os e embalando-os espiritualmente.

Um dia, o guerreiro, cada vez mais apaixonado por aquela que só via em sonhos, aproximou-se da tribo das Amazonas. Enquanto que vagava à procura de sua amada, se deixou aprisionar por uma das Amazonas. Chegando à maloca, as outras guerreiras irritadas pela inesperada invasão do guerreiro, resolveram condená-lo ao sacrifício. Ao chegar a noite,depois que se fêz o silêncio na taba, a amante para salvar-lhe a vida, veio pedir-lhe que fugisse, mas ele se recusou, dizendo:

— Prefiro morrer a manchar minha honra de guerreiro que não teme a morte.

Então, ela vendo que as suas súplicas nao eram atendidas, invocou Iurupari e, cerrando os olhos, adormeceu ao lado do seu guerreiro.

No outro dia, ao alvorecer, encontraram os dois amantes mortos na rede. "Foi Iurupari! Foi Iurupari! ..." gritavam as Icamiabas, assustadas. E, batendo fortes palmas com as mãos e ressoando os maracás, num alarido infernal, procuraram afastar de seus olhos a visão flamejante de Iurupari, que fugiu com a luz da manhã.

MOMENTO DE PAZ

quarta-feira, 6 de abril de 2011

SAMAUMEIRA


Minha alma exulta
diante do firmamento
que te recebe forte
na leveza do vento,
doce em cada fragmento

Derramas tua dor
se abatida for
segurando a luz
que em ti abriga

Rainha da floresta,
dá-me teus dissabores,
escuta a canção dos rios,
sublima o sabor da noite,
veste as cores da terra
consagre um verde sol!


Karuê do Sol
06/04/11

domingo, 13 de março de 2011

TAMBA - TAJÁ


Na tribo Macuxi havia um índio forte e muito inteligente. Um dia ele se apaixonou por uma bela índia de sua aldeia. Casaram-se logo depois e viviam muito felizes, até que um dia a índia ficou gravemente doente e paralítica.

O índio Macuxi, para não se separar de sua amada, teceu uma tipóia e amarrou a índia à sua costa, levando-a para todos os lugares em que andava. Certo dia, porém, o índio sentiu que sua carga estava mais pesada que o normal e, qual não foi sua tristeza, quando desamarrou a tipóia e constatou que a sua esposa tão querida estava morta.

O índio foi à floresta e cavou um buraco à beira de um igarapé.

Enterrou-se junto com a índia, pois para ele não havia mais razão para continuar vivendo.

Algumas luas se passaram. Chegou a lua cheia e naquele mesmo local começou a brotar na terra uma graciosa planta, espécie totalmente diferente e desconhecida de todos os índios Macuxis. Era a TAMBA-TAJÁ, planta de folhas triangulares, de cor verde escura, trazendo em seu verso uma outra folha de tamanho reduzido, cujo formato se assemelha ao órgão genital feminino.

A união das duas folhas simboliza o grande amor existente entre o casal da tribo Macuxi.

SANTARÉM (PA) - A cidade do encontro das águas


Santarém é um dos municípios mais importantes do estado e dono de belezas naturais únicas. Bem na frente da cidade um fenômeno que encanta visitantes e que surpreende os filhos desta terra: o encontro das águas dos rios Tapajós e Amazonas.
A pérola do Tapajós fica no coração da floresta, no encontro dos rios Amazonas e Tapajós. O espetáculo da natureza acontece tão próximo às margens que é possível assistir da orla da cidade.
Em quase toda a extensão da orla de Santarém ficam atracadas centenas de embarcações à espera dos turistas. Mas antes de chegar ao encontro dos dois rios, é possível apreciar a Ilha do Meio, formada há cerca de 15 anos pela correnteza dos rios. Hoje o local tem vegetação e até moradores. Nas margens muitas palafitas e as deslumbrantes vitórias-régias.

A partir de um ponto, próximo a Ilha do Meio, os dois rios passam a seguir caminho juntos sem se misturar. A densidade das águas e a temperatura tentam explicar o fenômeno.

De um lado a água verde-esmeralda do Tapajós e do outro a barrenta do Amazonas.

segunda-feira, 7 de março de 2011

A Pororoca


Pororoca é um fenômeno natural caracterizado por grandes e violentas ondas que são formadas a partir do encontro das águas do mar com as águas do rio. Existem várias explicações para este fenômeno, mas a principal diz que sua causa deve-se à mudança das fases da lua, principalmente nos equinócios que aumenta a propensão da massa líquida dos oceanos proporcionando grande barulho.

Na região Amazônica, ocorre esta elevação de água que chega a 6 metros de altura a uma velocidade de 30 quilômetros por hora. Pode-se prever a pororoca com duas horas de antecedência, pois a força da água vinda da cabeceira provoca um barulho muito forte e inconfundível.

Momentos antes de sua chegada cessa o barulho e então reina o silêncio. Este é o sinal de que é melhor procurar um local seguro para que a força da água não cause nenhum estrago.

O encontro das águas


O Encontro das Águas é um fenômeno que acontece na confluência entre o rio Negro, de água negra, e o rio Solimões, de água barrenta, onde as águas dos dois rios correm lado a lado sem se misturar por uma extensão de mais de 6 km. É uma das principais atrações turisticas da cidade de Manaus.

Esse fenômeno acontece em decorrência da diferença entre a temperatura e densidade das águas e, ainda, à velocidade de suas correntezas: o Rio Negro corre cerca de 2 km/h a uma temperatura de 22°C, enquanto que o Rio Solimões corre de 4 a 6 km/h a uma temperatura de 28°C.